Estão chegando ao fim as discussões referentes ao Plano Diretor e de Mobilidade Urbana de Ponta Grossa, que definirão ações para a cidade para os próximos 10 anos. Na terça e quarta-feira (22 e 23), foram realizadas as oficinas técnicas com a participação de representantes da Prefeitura Municipal, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Ponta Grossa (IPLAN), da Urbtec Engenharia, Planejamento e Consultoria e da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Ponta Grossa (AEAPG), que cedeu espaço para os trabalhos.
Os temas trabalhados durante os encontros foram Plano de Ações e Investimentos (PAI) e Institucionalização do PDM e do PlanMob. Na ocasião, foram apresentadas algumas sugestões das minutas de lei que vão ordenar a cidade, como a lei do Plano Diretor, a lei de Zoneamento, Código de Obras, Código de Postura, entre outros.
“Com estas regras estabelecidas vai ser possível desenvolver determinado tipo de serviço, estabelecer parâmetros para construção de residência, qual altura, recuos, quanto pode ser ocupado do terreno etc. Nós prevemos um adensamento maior, aonde as pessoas vão ter mais acesso à infraestrutura, ao transporte, água, esgoto, educação, saúde, entre outros”, explicou o sócio-diretor da Urbtec, Gustavo Taniguchi,
O processo do Plano Diretor foi iniciado em 2018 e será finalizado em 21 fevereiro deste ano com uma audiência pública. “Vamos apresentar o resultado destas oficinas, das reuniões técnicas e os trabalhos, tanto da Prefeitura, quanto da empresa consultora que está realizando os estudos”, informou Taniguchi.
O engenheiro civil e arquiteto Marco Aurélio Moro, que esteve participando dos trabalhos, destaca a participação da Associação nesta questão tão importante para Ponta Grossa. “É um trabalho bastante técnico. Vejo a importância da associação estar envolvida, sempre que chamada, nesta tarefa de acompanhamento e gerenciamento de um projeto que a Prefeitura possa estar fazendo. Neste caso especifico do Plano Diretor, temos participado colocando ideias novas no processo e trazendo experiência de vivencia da cidade”, destacou.
O profissional também chama a atenção para a maior participação da população. “Seria importante a população entender a necessidade de estar participando. As propostas, as vezes, nem tão técnicas, podem ser muito importante na elaboração do Plano Diretor”, finalizou.