A Engenharia e os impactos ambientais

Furacões, tempestades, estiagem, cheias, calor ou frio intensos.
Fenômenos climáticos extremos cada vez mais frequentes.
(Claro que aqui cabe a ressalva de que o advento da tecnologia da informação, do
armazenamento de dados e das plataformas móveis de comunicação tornaram muito mais
fácil o registro e a disseminação da ocorrência destes fenômenos. Mas o foco deste texto é
outro).

(Segunda ressalva: não se pretende aqui discutir sobre aquecimento global e seus
diferentes vieses, alarmistas ou não).

Não há como negar que, em meio século (ou quem sabe, até menos), a “Mãe
Natureza” parece mais raivosa. Mais barulhenta. Parece clamar por mais atenção.
O ser humano é a espécie animal dominante no planeta há inúmeros séculos, porém
esse tempo não é nada se comparado aos bilhões de anos do planeta. Porém, pela primeira
vez uma espécie tem potencial para acabar com a vida por aqui.

É importantíssimo que a sociedade – e em especial a Engenharia, a arte de modificar o
mundo – torne-se cada vez mais consciente do seu papel. As atividades humanas, pautadas na
ciência e na Engenharia, são o estopim das mudanças no meio ambiente. A Engenharia de
Minas auxilia na obtenção dos recursos minerais; a Agronomia trata do plantio dos alimentos
que nutrem as populações e alimentam a pecuária; a Engenharia Civil constrói o meio amigável
e necessário às atividades humanas; a Mecânica desenvolve máquinas; a Elétrica dá energia.
Todas estas atividades, contudo, causam impactos ambientais, em maior ou menor
escala.

Cabe aos profissionais da Engenharia, Agronomia e Geociências atuar com a mais
absoluta responsabilidade ambiental visando minimizar e mitigar os impactos inerentes à sua
atividade, visando preservar o meio ambiente. Somente pela somatória de esforços individuais
os resultados necessários serão obtidos. Não será pela atuação de governos; será pela atuação
dos profissionais!
Pensemos nisso!